Os ‘smartphones’ e ‘tablets’ são um instrumento de trabalho que se pode tornar fundamental para a eficiência dos negócios.
As empresas querem reduzir custos, aumentar a eficiência operacional, fabricar novos produtos, assegurar qualidade de serviço e exportar. As novas tecnologias tornaram-se ferramentas fundamentais para atingir esses objectivos. "A tecnologia surge como um dos pilares fundamentais para responder aos desafios", assegurou Rui Assis, responsável da área de consultoria de transformação de negócio da PT, durante os Encontros PT Empresas/Diário Económico que ontem decorreu em Braga, subordinado ao tema "Aumento da Eficiência na Indústria e Construção".
Na sua opinião, o sector da construção deve encarar o investimento em tecnologia como "estratégico e prioritário", com a aposta em ferramentas de mobilidade e no serviço Cloud. A mobilidade - uso de ‘smartphones', ‘tablets', portáteis com acesso à internet - permite aceder a documentos, conhecer custos, controlar tempos e aprovações em qualquer lugar. Já no sector da indústria, as tecnologias podem incrementar a produtividade através da aposta em novos métodos de trabalho e não em mais horas de trabalho, salientou Rui Assis. Centrar a produção no cliente - personalização do produto -, fazer planeamentos em 3D ou utilizar os recursos computacionais de acordo com os ciclos de produção, através do Cloud, são alguns dos exemplos apontados.
O responsável frisou que a aposta em soluções de mobilidade tem vantagens como ter os funcionários sempre contactáveis através de voz, vídeo, email ou mensagens, e reduzem tempos de decisão. Se se pensar que da parte do colaborador pode haver reticências a estar sempre contactável aparentemente pode-se deixar cair esse tabu. Rui Assis garante que a mobilidade apesar de poder aumentar o número de horas trabalhadas "não é sinónimo de insatisfação, pelo contrário, acabam por valorizar a flexibilidade e a autonomia para gerir o tempo".
João Patrão, director de sistemas de informação e telecomunicações da SUMA, adiantou que já em 2000/01 a empresa desenvolveu soluções móveis com vista a optimizar o negócio. Mais recentemente investiu em sistemas para gerar rotas de recolha e assim reduzir tempo, recursos e combustíveis. "Em dois anos e meio reduzimos em 8% os combustíveis", salientou.
Francisco Silva, director financeiro da Jefar - uma das maiores empresas portuguesas de calçado - sublinhou que a adesão ao serviço Cloud da PT permitiu que a empresa fosse pagando a utilização dos recursos à medida que necessitava e acelerou a troca de computadores por portáteis, o que permitiu a muitos funcionários trabalhar em casa. "Com os preços que se praticam no mercado, o Cloud justifica o investimento", disse.
Para Abel Aguiar, director de pré-venda Cloud da PT, "a tecnologia assume um papel central, independentemente do sector" e as empresas não têm de recear questões de segurança, nomeadamente com o ‘back-up' no Cloud já que "o nível de segurança é superior ao que o cliente consegue atingir de uma forma económica".
Fonte:http://economico.sapo.pt/noticias/novas-tecnologias-garantem-menos-custos-e-dao-mais-valor-aos-negocios_203174.html
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