Entre estágios e empregos, a Nestlé vai criar 100 mil oportunidades para jovens em 200 das maiores empresas europeias. O objetivo, revela o diretor de recursos humanos da multinacional ao Diário Económico, “é dar a oportunidade aos jovens de terem contacto como mercado de trabalho”.
Em resultado do movimento ‘Aliança para a Juventude’, promovido pela Nestlé para fazer face ao desemprego entre os jovens, vão ser criadas 100 mil oportunidades de estágio ou emprego para este faixa etária em 200 das maiores empresas europeias, nomeadamente portuguesas.
“Se não fizermos nada, todos estes jovens (cerca de seis milhões na Europa) vão ficar desligados do mundo do trabalho”, alerta o diretor de recursos humanos da Nestlé, Gregoire Scilipoti, em entrevista ao Diário Económico.
Este responsável sublinha que “o desemprego atinge 35% dos jovens portugueses e 24% dos jovens europeus. Se nada for feito, todos estes jovens vão ficar desligados do mundo do trabalho, o que implica que, dentro de três a cinco anos, não teremos os quadros com os conhecimentos técnicos e profissionais necessários para entrarem nas empresas”. A juntar a este fenómeno, espoletado pela crise, “a geração dos ‘baby boomers', com mais de 55 anos, começa a preparar-se para sair do mercado de trabalho”.
Por isso, a Nestlé decidiu ‘arregaçar as mangas’ e ‘pôr mãos ao trabalho’ apoiando-se nos “63 mil parceiros” que tem “em todo o mundo”. “Se cada uma destas empresas criar uma oportunidade de emprego, o movimento terá um impacto ainda maior”, sendo que “só a Nestlé vai criar dez mil oportunidades de trabalho e dez mil estágios, para além de formação profissional que desenvolvemos nas nossas unidades”.
Mais concretamente em Portugal, “o objectivo foi criar cerca de 500 oportunidades de trabalho nos próximos três anos. Neste momento já criámos cerca de 180 oportunidades, que incluem 110 contratos de trabalho e os restantes em estágios”.
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