Cientistas japoneses acreditam que as alterações climáticas muito drásticas podem ter influência no número de abortos espontâneos, sendo os fetos masculinos aqueles que menos sobrevivem a estas alterações, conta o jornal i.
De acordo com o jornal i, nascem em todo o mundo cerca de 105 homens por cada 100 mulheres. Mas atenção: as alterações climáticas podem vir a mudar este cenário.
Segundo um estudo realizado por investigadores japoneses, as flutuações extremas de temperatura têm um maior impacto nos fetos masculinos, levando a uma diminuição de nascimentos de crianças deste sexo.
Neste estudo cruzaram-se os dados mensais de temperatura entre 1968 e 2012 e os números relativos a abortos espontâneos. Analisaram-se também fenómenos climáticos muito extremos como o verão muito quente de 2010 e o inverno muito frio de 2011, tendo-se verificado que nestas ocasiões houve um aumento do número de mortes fetais, sendo que nove meses depois nasciam muito mais meninas do que meninos.
Perante os dados analisados, os cientistas afirmam ter encontrado uma relação entre o clima e o rácio de nascimentos nove meses depois, acreditando que a poluição e as toxinas também podem influenciar o número de nascimentos.
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