Segundo (Robbins, 2002), (Teixeira, 2010) e (Cunha, Rego, Cunha, & Cabral-Cardoso, 2006), são consideradas barreiras à comunicação:
- Barreira fisiológica - Problemas com os órgãos de comunicação, surdez ou mudez.
- Barreiras físicas - A comunicação é afetada por interferências físicas, problemas ligados ao meio de transmissão como o barulho ou, por exemplo, a falha de rede num telemóvel.
- Barreiras semânticas ou barreiras de linguagem - A comunicação pode ser afetada pelo uso inadequado de uma linguagem não perseptível ao destinatário (exemplo Imagem 1), por exemplo: falar numa língua estrangeira não compreendida pelo recetor; utilização de palavras pouco claras; possibilidade de diferentes significados da mesma palavra, por exemplo: a palavra organização pode ter vários significados diferentes consoante o contexto em que se insere; . Desta forma, é necessário que o emissor tenha em conta que as palavras podem ser entendidas de diferentes formas por diferentes audiências devido à sua evolução cultural, à sua idade e/ou à seu nível de educação (por exemplo). É, então, necessário ter em conta os fatores acima mencionados (a idade, a educação e o histórico cultural) para que a comunicação seja eficaz.
Imagem 1 - Linguagem não perceptível ao destinatário. |
- Barreiras psicológicas e humanas - Preconceitos, juízos de valor e/ou esteriótipos prejudicam a comunicação, uma vez que, a forma como o recetor interpreta a mensagem é influenciada pela avaliação que faz do emissor. A personalidade de cada pessoa pode também ser uma barreira à comunicação eficaz, uma vez que, podem existir diferentes perspectivas, pontos de vista, as suas competências. A mensagem pode, então, ser interpretada de forma diferente por diferentes pessoas consoante as variáveis referidas como podemos verificar na Imagem 2 e 3.
Imagem 2 - Diferentes pontos de vista/interpretações. |
Imagem 3 - Erro de comunicação. |
- Barreiras técnicas – Timing, excesso de informação e diferença de culturas.
Fontes Bibliográficas:
Cunha, M. P., Rego, A., Cunha, R. C., & Cabral-Cardoso, C. (2006). Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. RH, Lda.
Robbins, S. P. (2002). Comportamento Organizacional. Prentice Hall.
Teixeira, S. (2010). Gestão das Organizações. Mc GRAW-HILL.
<Daniela Ramos e Paulo Monteiro>
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