quinta-feira, 13 de novembro de 2014

"O Porto" a história do vinho

A história do vinho em Portugal vai para além da fundação da nacionalidade. Considera-se que a primeira vinha foi plantada na Península Ibérica (no vale do Tejo e no vale do Sado) cerca de 2000AC, pelos Tartessos.
Mais tarde, os Fenícios introduziram novas castas e tomaram conta do comércio do vinho, que até essa altura era dominado pelos Tartessos.
No sec. VIIAC os gregos instalaram-se na Península Ibérica, e também deram o seu contributo para o desenvolvimento da cultura da vinha, alcançando grandes progressos na forma de cultivar e produzir vinho.
Mais tarde, com a presença dos Romanos no sec. II AC, o vinho tornou-se um símbolo cultural, sendo um dos ícones do poder e riqueza no Império Romano.
Com a fundação de Portugal, o vinho manteve a sua importância, enquanto produto base na alimentação diária e enquanto símbolo da cultura de um povo, sendo logo nesse tempo o produto mais exportado por Portugal.
Assim continuou ate à altura dos descobrimentos, pois as caravelas levavam sempre vinho, levando desta Forma ao vinho a locais distantes.
Um momento chave para um incremento nunca visto no comércio e posteriormente na produção do vinho, foi a assinatura do tratado de Methwen em 1703.Com a sua assinatura, o comércio entre Portugal e Inglaterra ficou facilitado, ao abrigo de condições especiais para a entrada do vinho Português em Inglaterra. Fruto deste aprofundamento comercial, em 1756 o vinho do Porto já era tão famoso e importante no comércio entre os dois países, que foi criada a primeira região demarcada do mundo, a região Alto Douro.
Desde essa altura a produção de vinhos em Portugal teve altos e baixos, mas manteve sempre a sua importância em termos e conómicos, culturais e sociais.


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