"Uma vez que o Governo diz que mantém [a intenção de privatizar a TAP], nós vamos manter a greve também", afirmou Paulo Duarte, sublinhando que a posição dos sindicatos era muito clara.
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A plataforma de sindicatos que representa os trabalhadores da TAP apresentou na segunda-feira ao Governo um memorando no qualpropõe a suspensão do processo de privatização da companhia e da greve entre 27 e 30 de dezembro.
O Ministério da Economia assegurou, no entanto, que não vai suspender a privatização da companhia, referindo que o processo foi comunicado pelo Governo na sexta-feira não tendo sido contestado pela plataforma sindical.
Apesar de referir que os 12 sindicatos que representam os trabalhadores da transportadora aérea e que se propõem fazer greve entre os dias 27 e 30 de dezembro não receberam ainda uma resposta oficial do Governo, Paulo Duarte adianta que a posição está decidida.
"A posição dos sindicatos ficou bem expressa no documento que enviámos. Nós pedimos que [o Governo] suspendesse este modelo de privatização em curso e, se assim fosse, a greve era suspensa", afirmou, explicando que face à recusa do Governo, a greve será mantida.
Ainda assim, o sindicalista adiantou que os sindicatos irão reunir-se, esta terça-feira, para formalizar a reação conjunta, mas que hoje de manhã irão já "tratar da questão dos serviços mínimos".
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