Segundo (Teixeira,
2010) , um estudo
feito por Henry Mintzberg concluiu que grande parte dos gestores gasta 80% do
seu tempo a comunicar com as pessoas, quer internamente com os recursos humanos
da empresa, quer externamente com os seus colaboradores (clientes, acionistas,
fornecedores, financiadores, entidades oficiais, etc.). A nível interno, os
gestores de nível intermédio gastam mais tempo a comunicar com os seus
subordinados, menos com os seus superiores e, como podemos ver na Imagem abaixo, na
zona intermédia da pirâmide situa-se o tempo despendido com os outros
departamentos.
Distribuição aproximada do tempo de comunicação do gestor.
Ainda, com base em (Teixeira,
2010) , para que os
trabalhadores estejam motivados é necessário que exista uma comunicação eficaz
no interior da organização. Deste modo, os trabalhadores devem ter informações,
no mínimo, sobre:
- Como executar as suas tarefas e os objetivos esperados;
- As suas remunerações, salários e, de modo geral, sistemas de retribuição;
- A sua posição na estrutura organizacional da empresa;
- As mudanças que afetem o futuro da empresa e, nomeadamente, a sua segurança;
- As políticas, regras e procedimentos da empresa.
Ou seja, os
trabalhadores têm necessidade de conhecer bem quais são os objetivos da
organização, o que é esperado deles, a sua posição na estrutura da empresa, o
seu salário, todas as alterações que possam afetar o futuro da empresa e dos
trabalhadores e, as regras, procedimentos e políticas. Precisam ainda, de ser
ouvidos e, sentir que são entendidos pelos seus superiores, caso contrário
significa que o sistema de comunicação da empresa não funciona corretamente,
isto é, existem barreiras que estão a impedir a comunicação eficaz e, por
consequência a motivação dos funcionários.
Fonte:
Teixeira, S. (2010). Gestão das Organizações.
Mc GRAW-HILL.
<Daniela Ramos e Paulo Monteiro>
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