Crianças felizes, adultos saudáveis. Este bem que poderia ser o slogan de alguma campanha, mas na verdade é a conclusão de um estudo da Universidade de Helsínquia.
Segundo o Medical News Today, as crianças com experiências psicossociais favoráveis, ou seja, com uma infância feliz, têm tendência a tornarem-se adultos com corações mais saudáveis.
Este estudo finlandês indica que as crianças que vivem em ambientes familiares mais estáveis, tanto a nível emocional como financeiro, tendem a comer alimentos mais saudáveis, algo que no futuro se traduzirá em mais saúde. Além disso, as crianças com infâncias mais felizes e ‘casas menos descomplicadas’ aprendem a controlar desde cedo a agressividade e impulsividade, o que faz com que na idade adulta tenham menos problemas a nível cardiovascular.
O estudo em causa inclui 3.577 crianças com idades entre os três e os 18 anos. Primeiramente, foi medida a situação socioeconómica, a estabilidade social, os comportamentos de saúde e os momentos de stresse dos pais. Depois, e passados 27 anos, foram analisados os mesmos fatores em 1.089 crianças – agora adultos.
Uma das conclusões indica que os menores mais felizes têm 14% de hipóteses de terem o peso normal na idade adulta, 12% de não serem fumadores e 11% de terem, no futuro, níveis de glucose mais saudáveis do que as crianças que tiveram infâncias menos felizes ou em famílias disfuncionais.
Laura Pulkki-Raback, uma das mentoras do projeto, alerta para o facto de as atitudes dos pais conseguirem moldar a personalidade e a saúde dos filhos, dando exemplos de pais com problemas de álcool ou drogas, que tendem a dar menos atenção aos filhos que, por seu turno, podem adotar hábitos menos saudáveis.
Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/333334/criancas-felizes-serao-adultos-saudaveis
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